Publicado em: 11/01/2022
A importância do Diagnóstico Diferencial em Osteopatia
Nem tudo que reluz é ouro diz um ditado. Assim como diversos ditados populares, nem tudo o que chega até o consultório do Osteopata, é o que deve ser tratado.
Muitos pacientes com vários sintomas, adentram em meu consultório, com diagnósticos variados, e as vezes equivocados. Diagnósticos realizados por sintomatologia, ou por dedução.
Assim como, nem tudo o que aparece nos exames de imagens, devem ser levados em consideração como causa primordial do contexto da saúde do indivíduo, e muito menos nos exames laboratoriais.
As abordagens que o Osteopata realiza, além do diagnóstico físico, envolve as causas nutricionais, laborai e biopsicossociais do indivíduo, levando em conta todos os eventos que aquele paciente teve até o período que chegou para a sua consulta.
Sim, todos os eventos tornam um diferencial dos diagnósticos. Um grande exemplo disso foi uma paciente que me procurou para tratar uma dor na coluna inespecífica, e que já estava afastada pelo INSS por 3 meses, relatando dores diárias e frequentes.
Ao investigar os processos patológicos, os exames de imagens, os exames laboratoriais, assim como o histórico da paciente, e por fim o exame físico, chegou-se a conclusão, que a mesma não apresentava nenhuma lesão óssea, nervosa ou compressiva. Se tratando então de um sintoma totalmente oculto e negligenciado pela paciente e pelos profissionais antecessores a esta consulta.
O diagnóstico dela era de origem visceral, gastrointestinal, restrições de mobilidade e motilidade de diversos órgãos e vísceras, além de outras restrições de fáscias encontradas em tórax.
A parte biopsicossocial da consulta, demonstrou uma grande insatisfação no ambiente laboral, levando a paciente a grandes crises de ansiedade, onde o sistema nervoso simpático estava completamente ativo e alterado, levando a paciente, a uma desmotivação imensa, e também dificuldade de perda de peso, ganho de peso, e diversos distúrbios gastrointestinais.
A mesma me solicitou uma carta para os médicos do INSS, para eles continuarem com a premissa do afastamento, o qual eu respondi da seguinte maneira: “ Não posso escrever absolutamente nada em sua carta, devido ao fato que não tratamentos nem por um momento a sua coluna, todas as suas dores, reduziram a 0, e você parou com todas as suas medicações”.
Desse modo, o diagnóstico diferencial osteopático fez toda a diferença na vida dessa paciente, assim como faz diferença na vida de todos os pacientes, que são ouvidos, enxergados, e humildemente tratados da melhor maneira possível, se baseando em critérios avaliativos científicos e eficazes.
A validade diferencial dos diagnósticos está na capacidade de eliminarmos as possibilidades prévias, de doenças e dar a chance do próprio corpo da paciente, nos mostrar onde devemos tratar.
Dentro da Osteopatia treinamos muito as nossas mãos, estudamos diversas patologias, entendemos os processos bioquímicos, nutricionais, fisiológicos, patológicos e anatômicos, assim como tudo o que antecede a Osteopatia, a formação do Fisioterapeuta, nos dá a grande capacidade de entender a biomecânica dos tecidos e as suas correlações com a normalidade e as disfunções.
Então meus caros, a valorização do trabalho dos profissionais fisioterapeutas e osteopatas, está além da imaginação do senso comum.
Por isso, antes de se auto-denominar com uma doença de nome e sobrenome, sugiro que busquem uma avaliação de alta acurácia terapêutica, que nós fisioterapeutas osteopatas podemos fornecer.
Busque sempre o melhor para a sua saúde, nosso tratamento tem valor, alto valor para você e para a sua saúde, para o seu bem estar.
Estou aqui para lhes ajudar.